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Ecossistema de Educação Digital – Criando ambientes híbridos

Em recente webinar (https://youtu.be/V1VUGialbyE), o professor José António Moreira, do Departamento de Educação e Ensino a Distância da UAb, discorre sobre os ecossistemas de educação digital e sistemas híbridos de aprendizagem. Trago aqui alguns tópicos abordados pelo professor que mostram que estes ambientes estão prosperando e têm apoio político para sua ampliação.


Para ilustrar este apoio político, salienta-se o Plano de Ação para a Educação Digital (2021-2027) da União Europeia (https://ec.europa.eu/education), que tem como mote “Reconfigurar a educação e a formação para a era digital” e visa a aprendizagem online e o Blended Learning. São prioridades estratégicas do plano: Promover o desenvolvimento de um ecossistema de educação digital eficaz e aí se incluem a infraestrutura, conectividade e equipamentos digitais, o desenvolvimento de capacidades organizativas digitais, competências digitais para professores e pessoal da área de educação e conteúdos de aprendizagem de elevada qualidade; e Reforçar as competências e aptidões digitais para a transformação digital, as básicas desde cedo e as digitais avançadas para produção de especialistas digitais, assegurando a representação de raparigas e mulheres jovens.

Outra força que empurra os ecossistemas é o “The Onlife Manifesto”, que será objeto de outro post neste blog e que o professor explica: “Manifesto refere que as tecnologias não são meras ferramentas, mas forças ambientais que afetam a nossa conceção de realidade e as nossas interações com a realidade.”.


A visão do ecossistema é de inovação sustentada na qual é possível identificar várias dimensões: “incorpora tanto o antigo como o novo e que permite combinar e articular diferentes PRESENÇAS (físicas e digitais), TEMPOS (síncronos e assíncronos), TECNOLOGIAS (analógicas e digitais), CULTURAS (pré-digital e digital) e, sobretudo, articular diferentes ESPAÇOS e AMBIENTES de aprendizagem (analógicos e digitais) (Moreira & Horta, 2020).”.


Essa nova visão implica num blended learning, concebido por uma reengenharia dos processos de ensino e mudanças culturais envolvendo as instituições e os atores, que pode resultar em qualquer combinação entre ambientes analógicos, físicos enriquecidos com tecnologia digital ou virtuais.


Os ambientes híbridos abrem oportunidades para lançamentos de novos projetos educacionais que necessitavam de múltiplos ambientes de aprendizagem, com diferentes características, e que passarão a ser cada vez mais facilmente integrados em novos modelos blended learning, dos quais já podemos citar o modelo de Rotação, a Sala de aula invertida, o Flex, o Self-blend e o Virtual enriquecido.


Nestes novos projetos, deve-se ter presente as competências a se desenvolver nos estudantes, a partir das quais atividades devem ser definidas, apoiadas pelos recursos didáticos mais adequados a cada ambiente, tudo reunido em uma estratégia cuidadosamente elaborada.


Luiz Leitão

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