A Professora Mary Valda Souza Sales da Universidade do Estado da Bahia, em sua apresentação, trazida pelo Professor António Moreira à UC Ambientes Virtuais de Aprendizagem, traz uma visão prática da composição de ecossistemas.
A professora foca nas capacidades a serem desenvolvidas: reflexiva, argumentativa, comunicativa, artística, política e colaborativa das pessoas e explica que o desafio é fazer da escola ou espaços de formação, um ambiente favorável para desenvolvê-las, através de pedagogias com arquiteturas colaborativas.
Segundo a professora, são exigências iniciais para o estabelecimento do ecossistema aquelas de planejamento dos conteúdos, sejam eles específicos, didáticos pedagógicos, pedagógicos mais amplos e até filosóficos; de procedimentos didáticos, incluindo metodologias, objetivos, recursos e técnicas de avaliação; de metodologias voltadas às necessidades dos alunos, referidas à aprendizagem, à tecnologia para acesso e à pedagogia; de conhecimento da diversidade metodológica quanto aos tipos, possibilidades, estratégias ou usos.
A professora apresenta também uma analogia entre a sala de aula presencial e o ecossistema pedagógico, em que o primeiro é um espaço físico que se destina a ações educativas de ensino e aprendizagem, habitada por estudantes e professores com objetivo de compartilhar e construir conhecimento, e o segundo é a interação ativa, colaborativa efetivada entre estudantes, professores e outros sujeitos do processo educativo em comunidades de aprendizagem: estudantes ativos, estudantes e professores como organismos vivos que interagem entre si, ambiente de sala de aula orgânico e aprendizagem baseado em experiências.
E a professora cita YANG (2017) para conclamar a “Confluência de pedagogias para a geração de novas competências”: “Promovam a capacidade de resolver problemas, o pensamento crítico, a explicação e incentivem a colaboração e a comunicação (de projeto, da emancipação, narrativas, da socialização).
Luiz Leitão
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